Seguro de vida: proteção essencial para a equipe pastoral

Se tem algo que aprendi nos últimos anos caminhando ao lado de igrejas, é que muitas vezes cuidamos dos detalhes do ministério, mas esquecemos de cuidar de quem está por trás dele. Os pastores auxiliares, ministros de louvor e tantos outros que compõem a equipe pastoral se dedicam com amor e entrega, muitas vezes abrindo mão de estabilidade e conforto. Mas será que nós, como igreja, temos feito a nossa parte no cuidado com esses que tanto servem?

O seguro de vida é uma dessas ferramentas que, infelizmente, ainda é pouco considerada em muitos contextos eclesiásticos. Mas ele representa mais do que uma proteção financeira em caso de imprevistos. Ele é um gesto de honra, previsão e responsabilidade.

A Palavra de Deus nos lembra: “O trabalhador merece o seu salário” (Lucas 10:7, NVI). Isso não significa apenas o pagamento mensal, mas também o cuidado com as necessidades mais profundas, inclusive nos momentos em que a vida foge ao controle. Um seguro de vida não traz a pessoa de volta, mas traz consolo através da previsão e amparo à família.

Quantas vezes vimos notícias tristes de pastores que partiram sem deixar nenhuma estrutura para a família? Viúvas desamparadas, filhos com futuro incerto e igrejas sem condição de suprir as demandas deixadas. Com um seguro de vida bem estruturado, essas histórias poderiam ser diferentes. E mais do que isso, esse cuidado é um sinal de que valorizamos a vida do nosso irmão enquanto ele ainda está entre nós.

Provérbios 27:12 diz: “O prudente percebe o perigo e busca refúgio; o inexperiente segue adiante e sofre as consequências” (NVI). Esse versículo fala sobre previsão. E o seguro de vida é exatamente isso: uma forma de agir com sabedoria antes que o imprevisto bata à porta.

Tenho falado sobre isso com igrejas de todo o Brasil. Oferecer um seguro de vida para a equipe pastoral não é luxo. É parte do zelo que devemos ter por aqueles que entregam sua vida para o cuidado espiritual de outros. É também uma forma de fortalecer a confiança da família pastoral, que sabe que não está sozinha.

Quando uma igreja assume esse tipo de compromisso, ela se torna exemplo de boa mordomia e de amor prático. Em vez de correr atrás do prejuízo, ela age preventivamente, cuidando de quem cuida.

Eu acredito que esse é o caminho que devemos seguir. O seguro de vida precisa fazer parte do planejamento da igreja, tanto quanto a compra de instrumentos ou a reforma do templo. Porque vidas são mais importantes que estruturas.

Cuidar da equipe pastoral com responsabilidade é um sinal de maturidade espiritual e de organização. Que cada igreja reflita sobre essa necessidade e tome decisões que honrem aqueles que servem com tanto amor.

Esse é um chamado que nós, como corpo de Cristo, precisamos assumir juntos.

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